31 de mai. de 2005

Colégio com a Dna. Meire

Quando terminei o ginásio, fiz o primeiro ano no Progresso. Mas aí, uma amiga minha ia precisar mudar pra um colégio público. Eu gosto muuuuito dela, até hoje. Ela ficou muito triste.
Então, eu fui fazer junto com ela. Me inscrevi pra conseguir vaga e estávamos felizes.
Mas aí, ela conseguiu voltar pro Progresso. Eu não queria mais voltar pra lá. Muito menos ficar no público sozinha.
Aí, minha heroína resolveu: Eu faço com você. Vamos fazer supletivo?
Ela tinha feito o primeiro colegial num supletivo perto da loja e resolvemos que íamos continuar lá.
Alguém já imaginou fazer colégio com a mãe? Hehehhe. Eu fiz.
Era muito legal. A turma era pequena - umas 15 pessoas. A gente estudava de noite, então só dava adulto, mesmo. Tinha um pai que ia com o filho, também. Hehhehe.

Enfim, o primeiro dia foi um sarro.
A gente chegou atrasada (sim, logo no primeiro dia) e a minha mãe entrou numa sala. Sentou e viu que era a turma com que ela tinha feito o primeiro.
Começaram a perguntar como ela tinha passado direto pro terceiro. Hahahahahaha...
Enfim, levantamos, pegamos nossas coisas e fomos procurar a sala do segundo colegial.
Achamos, entramos, sentamos, sem conseguir parar de rir.
Claro que o professor perguntou o que era. Minha mãe, boca aberta, resolveu contar.
A classe inteira caiu na gargalhada.

Eu era a queridinha dos professores, né. CDF que só. Sentava na primeira carteira, sabia responder tudo (Supletivo é muuuuuito mais fácil. Muito muito muito).
Só na hora da prova que eu ia pro fundo. E passava cola pra classe inteira! Era incrível. Eu passava pra minha mãe. Aí, enquanto ela copiava em um papel pra passar pra outras pessoas, eu fazia outra cola pra passar pra outra parte da sala. E assim era: cada um que recebia a cola, fazia outra. Hehehhe, no final, tinha mais cola que prova.
Resultado: todo mundo passou de ano, sem recuperação. Segundo o diretor, a única sala! Hahahahaha...

Aí, no terceiro colegial (semestre seguinte), saiu o professor Américo (que eu adorava. Era o único que dava aula de verdade, sem ser chato). Ele dava aula de Inglês e Português, pra entrar duas babacas. A de Inglês era uma peste. Achava que aquilo era colégio normal, de manhã, onde todo mundo tem tempo de estudar o dia todo (eu tinha, mas o resto não). Na primeira prova dela, ela deu 20 verbos irregulares e mandou todo mundo traduzir pro Inglês.
Eu sabia todos, mas ninguém mais sabia. E eu não podia passar cola porque ela tinha me segurado na mesa dela. Hehhe.
Nessa prova, só eu tirei 10. Minha mãe tirou 9,5 porque ela é coladora profissional e conseguiu colar de um papel que ela tinha levado. O resto ficou entre 0 e 3.
Minha mãe foi reclamar na diretoria e a professora teve que ficar passando trabalho o resto do semestre. Hhehehe.. Daqueles de primário, tipo "Red - vermelho". Hahahha

E a de português? Jesus, com ela eu briguei. Ela ensinava tudo errado. Ela falava que "a pé" tinha crase. Ai, como me irritou. Eu falando "não, porque pé é masculino" e ela "tem.". Que ódio! E, na prova, a besta colocou o "a pé" pra crasear. Adivinha? Ninguém da sala colocou crase.
Fora que ela falou que a prova poderia ser feita a lápis e, depois, zerou todo mundo que entregou a lápis.
Aí eu é que fui tirar satisfação. Que babaca. Com ela.
Aí ela deu outra prova.

Mas era legal. O resto dos professores eram todos muito legais.
E a minha mãe era uma comédia.

30 de mai. de 2005

Chegando o Dia dos Namorados....

Ai Jesus...
É uma das datas mais temidas por mim.

Que eu vou dar pro Bhuda???
Como faço pra juntar dinheiro??

Nos primeiros anos, minha mãe me dava dinheiro
Depois que a gente começou a morar juntos, eu ia pedindo dinheiro pra ele e juntava o troco. Aos poucos, tinha uma graninha legal que dava pra comprar um presente bacaninha.

E dessa vez??
Ele nem me deixa mais dinheiro. E eu nem uso.
Precisa pagar empregada? Cheque. E jardineiro? Cheque. Verdura? Ele vai comprar. Mercado? Cartão de débito. Gasolina? Hahahaha... claro que ele põe. Natação da Melissa? Cheque.

E, como nem pão eu vou comprar mais... não tenho nada. NADA!

Ai, como é difícil.....

PS: Fui na farmácia e me pesei, hoje. E.... menos 0,4 kg!!! 65,6 kg!
De grão em grão...

28 de mai. de 2005

Dirigir?

Eu fui tirar a minha carta, a primeira vez, com 18 anos. Mas aí eu queria fazer mais aulas e entrou aquela lei de ter que fazer o CFC e sei lá o quê. Então, eu não fiz. Não lembro porquê. E não pude fazer prova, nem nada. Beleza.
Continuei treinando com a minha mãe (na volta do colégio).
Até que, num belo dia (ops. Noite), meu pai abriu o portão. E adivinha? Eu quase atropelei o homem. De verdade. Esqueci do freio, sei lá. O homem só não morreu porque minha mãe puxou o freio de mão. Hehehe.
Aí ouvi até a morte, dele, claro.
E ele me xingava, minha mãe ria e falava que era normal, me contava alguma coisa que ela tinha feito quando estava aprendendo. Ele xingava de novo, ela falava outra coisa. E assim a noite foi.
Eu deixei a carta de lado. Deixei, mesmo.
Aí, quando minha irmã completou 18 anos (e eu estava com 20), fomos tirar a carta juntas. Acho que o trauma tinha passado.
E tiramos.
Mas, na prova, eu deixei o carro morrer 3 vezes. Na saída.
Mas eu passei, graças ao Bhuda, que pagou o quebra pra mim.

Tirei a carta, comecei a dirigir. O Bhuda operou o joelho e eu virei motorista. Dirigia pra tudo quanto era canto. Fiquei orgulhosa e tudo.
Mas nunca dirigi sozinha. Primeiro porque não tinha carro. E porque tinha medo.

Aí o Bhuda voltou a dirigir e eu parei. Ainda dirigia um pouco, mas.....

E engravidei.

Quando engravidei da Melissa, parei de vez.
Tinha medo de tudo. De tudo que pudesse me render um aborto.
Depois, não dirigia porque tinha medo de bater o carro e machucar a barriga.
Depois que a Melissa nasceu, não dirigia porque tinha medo de bater o carro com ela, ou com medo de bater a cicatriz (uuuiiii).

Enfim, nunca mais dirigi.

Eu juro pra mim, todo santo dia, que vou dirigir, mas nunca dirijo.

Ontem, esqueci os óculos num restaurante. No dia anterior estava chovendo. No outro o João estava chorão.
É incrível como eu sempre arrumo uma desculpa.

Mas eu vou começar. Esse ano.

O Bhuda vai ter que operar o joelho e eu vou virar chofer de novo.

Vou!

26 de mai. de 2005

Completando...

... o post anterior:

Eu nunca encontrei nenhum homem que chegasse perto do perfeito. E, fui me apaixonar por um que não tinha quase nada em comum com a minha lista.

Ainda bem. Já pensou como seria chato viver com o sr. Perfeito?
Eu ia sempre ser a errada, a chata, a boba, a sem graça. :oÞ

Falando sério, a gente sabe que ama, mesmo, quando sente falta daquelas coisinhas irritantes quando não está junto.
É a vida....

O Homem Perfeito (ahahahahaha, que piada)

Quando eu estava no ginásio, eu fiz uma lista com uns 500 itens, descrevendo o homem perfeito. Não tenho mais a lista, infelizmente, mas lembro de algumas coisas. Resolvi escrever aqui. Mas, sr. Bhuda. Que fique claaaro que essa lista é de muuuuuuuitos anos atrás. E que você não é o homem perfeito dessa lista. Aliás, nem de longe perfeito. Mas tudo bem. Hahahahahahhahaa

- Parece com o Ethan Hawke (hahahaha, claaaro)
- É alto (isso o Bhuda é, sem questionamentos)
- Usa óculos (Bhuda usa, mas o Ethan não. Não sei da onde eu tinha pego isso...)
- Toca violão (Bhuda me engambelou nessa. Mas eu seeeeeempre fui apaixonada por violão....)
- Gosta de criança (nem filho eu tinha.. Vai saber porquê...)
- Tem carro e dirige bem (hahahah, Maria Gasolina... Acho que eu já sabia que não ia dirigir...)
- Sabe cozinhar (ai ai.... O Bhuda sabe.)
- Trabalha (hahahha, com 14 anos nem todo mundo trabalha, né. Ai, que burrice... Queria um cara com carro e que dirigisse, com 14 anos????? Quem disse que precisa de carta..)
- Gosta de cinema (eu era apaixonada)
- Gosta de música (as mesmas que eu, claro)
- É inteligente (sem comentários)
- É compreensivo e compreensível

Puxa... fiquei tentando lembrar mais coisas um tempão... Minha memória tá uma coisa, mesmo...
Alguém lembra dessa lista? Era muito legal.
Até professora de Português entrou na brincadeira.

25 de mai. de 2005

Antes do Amanhecer x Antes do Pôr do Sol

Eu vi esse filme logo que saiu em vídeo, há 9 anos. Então, eu tinha uns 14-15 anos.

Jesus... Como eu fiquei apaixonaaaaaada.... Eu virei fá do Ethan Hawke. Como era lindo...... Lindo, lindo, lindo... Perfeito.....
Claro, a situação também era. Vi e revi o filme umas 800 vezes.
Minha irmã não me agüentava mais. Eu só falava do Ethan. Comprava todas as revistas que tinham uma foto de 1 cm x 1 cm dele. Vi todos os filmes dele. Sonhaaaava com ele.

Pra mim, existiam 2 homens perfeitos: Ethan Hawke e Edward Furlong.
Hheheheheh, aposto que a maioria não conhece nenhum dos dois. Hahahahahahahha

O Edward fez o Exterminador do Futuro ll. É o John. Ai, como era fofo... Até CD ele tinha. Mas eu nunca ouvi. Não queria me decepcionar. Hehhehehe.

Voltando, Ethan.

Um dia, ainda morando em Guarulhos, vi o Late Show with David Letterman e estava lá, o Ethan, mais velho. Achei ele meio magro, mas....
Então, ele falou alguma coisa sobre o Antes do Pôr do Sol, que era continuação do Antes do Amanhecer, que era com os mesmos atores, os mesmos diretores....
Fiquei doida, claro. Mesmo com os meus 23 anos nas costas. Um grande amor não se esquece.
Saiu na locadora. Mas era devolução em 24 horas, então resolvi esperar.
Vi vários filmes, sempre pensando no próximo, que seria esse.
Aí, vimos. Esse final de semana.
Jesus... Como o homem tá magro, diferente, feio.
Foi uma decepção. Aliás, tanto ele quanto a Jullie Delpy.....
snif snif snif...

Mas o filme é legal. Eu gostei. Achei melhor que o primeiro.

Masssagem

Acho injusta a troca de massagem Bhuda-Thais.

Eu, pra fazer uma massagem pelo ombro do Bhuda demoro 80 minutos. Minhas mãos tem que se deslocar 40 km e ainda falta.
Já ele, não. É só colocar a mão na minha costa que não cabe a outra. Oras bolas.

E ele não pode andar nas minhas costas. Hehehehehe..... Cruzes.

Ahh...Esclarecendo: eu acredito em primeira impressão, em atração, em várias coisas. Mas amor... nops.

24 de mai. de 2005

Amor à primeira vista

Nunca tive isso.

A primeira vez que vejo alguém nunca é apaixonante. Nunca.

A primeira vez que eu vi o Bhuda, por exemplo.... Coitado. Só ler o post sobre o primeiro encontro.

E quando vi a Melissa? Tadinha, toda magreeeeeeela, pelada, com aquele umbigo feio pendurado, na mão da enfermeira. A primeira coisa que eu vi, na verdade, foi o dedo do pé. O pé do Bhuda tem o dedão maior que o resto. Mas é um dedão muito cabeçudo. E o meu tem o dedo "indicador" maior que todos os outros. Cada pé... Um pior que o outro. E o da Melissa era (é) igual ao meu. Hheheheheh, tadinha.
Não, não me apaixonei. Eu já amava aquele bebê. Mas só me dei conta de que eu era mãe, mesmo, e do tamanho do amor quando a enfermeira colocou a pequena encostada no meu rosto (durou 3 segundos). Ela estava chorando como nunca mais chorou na vida e, quando eu falei "shhh, Melissa....a mamãe tá aqui...", ela parou. Parou e tentou abrir os olhinhos.
Mas aquilo não foi à primeira vista.

Quando eu vi o João....... Na verdade... Não vi. Eu estava em transe. Só lembro de ter encostado a cabeça no box e dito "nunca mais quero ter filho". Hahahahahahahha... (agora já quero mais 2).
Mas eu vi aquele japonesinho e pensei "nãããããão....". Tadinho.
Mas aí, me deram ele no colo, ainda no box, e eu vi aquele pezinho... Igual ao do Bhuda. (não, eu não tenho feitiche por pé)
Aí eu fiquei apaixonada... Japonesinho, com aquele pé engraçado. Hahahahhahahhaa
E ele estava encostado na minha barriga, eu e ele ainda pelados, ele todo sujinho de vérnix e sangue (pouco, mas tinha)... Foi a hora que o meu amor explodiu, mesmo, quando ele virou a cabecinha e olhou pra mim. Aii...... que lindo.

Ai ai... Portanto..... eu não acreditoooo!

22 de mai. de 2005

Pesei....

Hoje fomos ao dr. Jorge e me pesei.
Snif snif snif... 66 kg. Perdi 2,5 kg nesses 40 dias.
Dá até depressão...

Bom, estou completamente de alta do ponto de vista obstétrico. Hahahahaha....

Mas continuo com a dieta. Hoje almocei frango grelhado, salada e arroz. Sem sobremesa. E soda diet.

A gente ia visitar a Renata e as gêmeas, mas decidimos esperar um pouco.
Vamos visitar quando estiverem maiorzinhas e as coisas mais calmas pra eles.

Depois fomos até à feira da pechincha, no Centro de Exposições Imigrantes.
Foi uma delícia, pra mim. Andamos 2 horas, entrei em todos os stands, mexi em toooodas as roupinhas possíveis.

Ai, como eu gosto de comprar coisinhas pra eles....

Amanhã vou lavar as roupitchasss... que delícia...

21 de mai. de 2005

Primeiro encontro.

Fiquei com vontade de relembrar o primeiro encontro meu e do Bhuda.
Foi um desastre total.

Eu estava numa fase meio galinha. Tinha namorado um mês com um carinha uns 4 anos mais velho que eu (eu tinha 18) e terminei porque ele não foi me encontrar um dia que a gente tinha combinado. Aí tinha ficado com um menino que não largava do meu pé. Eu não queria mais sair com ele, mas ele ficava o tempo todo enchendo. Coitado.

Então comecei a conversar com o Feijão, via ICQ. A gente não tinha assunto nenhum. Aí ele passou o meu contato pro Bhuda. E eu também não tinha assunto nenhum com ele. Heheheheh.
Mas eu e o Bhuda tínhamos uma amiga em comum, a Mari, que fazia cursinho comigo e colégio com ele. Aí ela arrumou um dia pra gente se encontrar, mas a mulher não apareceu. Fofa.
EU estava lá, na frente do cinema do Internacional Shopping Guarulhos, sozinha, esperando. A Mari não vinha logo, o Bhuda também não. Já estava escolhendo o filme que eu ia ver e estipulando um horário pra eles chegarem, senão eu ia sozinha (sim, eu tinha mania de ir ao cinema sozinha).
O Bhuda chegou, não lembro quanto tempo, mas chegou atrasado. E nada de Maristela.
A minha primeira impressão: p*ta boyzinho maconheiro.... (ele tava de camisa polo, calça jeans e mocassim. Nhaaaaaca. E os olhos vermelhos por causa de uma alergia que ele tem, sei lá do quê, que o olho dele fica vermelho do nada. É engraçado.)
E eu, maloqueira, de blosa de moletom aberta com capuz (que minha vó fez e eu adoro, até hoje) ou de jaqueta jeans... não lembro. Calça jeans com strech, uma blusinha justa e meu tênis de skatista. Detalhe que era novembro, calor do cão e eu de blusa.
E ficamos eu e o Bhuda, sem assunto nenhum. Sério.
A gente rodou o shopping inteiro e não sabia conversar nada. NADA.
Aí a gente sentou na praça de alimentação e ficou, um olhando pra cara do outro. Hahahhahahaha... Foi engraçado.
Foi lá na praça de alimentação que a gente deu o primeiro beijo, depois me muito silêncio. Acho que foi pra quebrar o gelo.
Aí a gente foi ver American Pie. Nhaca. Hahahahaha...
Mas eu era do tipo que já tinha visto todos os filmes que estão em cartaz. E aquele eu não tinha visto - não faz o meu gênero. Mas o Bhuda gostava (e gosta) desses filmes besteiróis e de filmes de terror bem americano. Argh... A gente viu vários...

E depois que quase nada de papo e alguns beijos, meu pai foi me buscar com a minha mãe no Escort branco. Minha mãe ofereceu carona, mas ele não aceitou porque morava muito perto do shopping. Meu pai gritando de dentro do carro "Esse gorila não vai entrar no meu carro! Olha o tamanho dele!!! Cruz credo!".
Hahahahahha... Só eu não tinha reparado no tamanho do Bhuda. Não tinha, mesmo. E ele tem 192cm (contra os meus 162).

É engraçado como duas pessoas que não tinham assunto nenhum em comum possam descobrir o quanto se encaixam (sem conotação sexual, tá).
O Bhuda gosta de tudo que eu não gosto: filme besta (haahahha), música ruim (hahahahaahahhaha), handball (nhaaaaaca), futebol (nhaaaaaaaca), corinthiano (nhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaca). Fora que ele era o filhinho da mamãe, super comportado, nunca saía sozinho e tal.

Já eu gostava de filme europeu/asiático/latino (tudo do contra). Tinha acabado de virar fã de Almodóvar. Gostava das minhas músicas (em especial Matchbox 20 e Jewel), sempre detestei qualquer esporte, mas suportaaaava de leeeee basquete, vivia saindo sozinha, mesmo, de noite, de dia, de madrugada... era maloqueeeeeeeeira. Mas boazinha. hehheheheh

Mas..... como tudo na vida que não tem nada pra dar certo, deu.
São 4 anos e 6 meses juntos. E dois filhos. Hahahaha....

Putz, a mãe dele tem toda razão pra me odiar, né.
Filho nunca dormiu fora de casa, nunca tinha nem pensado em tatuagem, em ir pra balada. Comigo, dormia lá em casa direto, fez 3 tatuagens, começou a sair....
Ainda larga a faculdade. hahahahha...
Ai, se eu fosse a mãe dele...

20 de mai. de 2005

Vínculos

É incrível como a gente tem a capacidade de se envolver tanto com pessoas que a gente viu 2, 3 vezes durante a vida toda.

Tenho uma amiga queridíssima, com quem falei, mesmo, poucas vezes. A gente troca e-mails, uma lê o blog da outra e tudo, mas a gente nunca conversou, conversou. Essa amiga, linda de morrer, entrou em trabalho de parto. E, Jesus, como eu fico ansiosa! Eu estava mais ansiosa que ela, acho.
Até o Bhuda fica perguntando.

Querida, que você tenha o parto sonhado e que suas meninas venham lindas e saudáveis.

Mesmo outras pessoas, tipo uma menina de cabelos amarelos por aí, quantas vezes a gente se encontrou? E mesmo assim, eu tenho um carinho imeeeeenso por ela. E lembranças muito boas das poucas vezes em que a gente se encontrou.

Tem gente com quem eu nunca me encontrei, que nunca abracei, mas que eu adoro. São pessoas que eu conheci pela internet, que me ajudaram bastante, torceram por mim, me apoiaram.

E tem gente que eu não encontro há anoooosss (vixe, aqui não vou dar nomes porque são muitas)... Mas que continuam fazendo parte da minha vida. Pessoas com quem eu me preocupo, que quase nunca mandam email, nem comentam no blog, mas são pessoas que nunca vão me esquecer e que nunca vão ser esquecidas.

Como pode uma coisinha, uma escola, um clube, um hobby, um passeio, um objetivo em comum fazer essa ligação entre as pessoas?

19 de mai. de 2005

Após a tormenta...

Essa noite o João dormiu direto. Lindo. Até às 6:00 da manhã. Pra minha alegria.
E acordei bem. Sem dor de cabeça, sem irritação, sem estresse.

Meu sangramento pós-parto parece ter finalmente parado. Aleluia.
Engraçado dizerem que depois de cesárea se sangra mais. Eu sangrei 2 semanas, no máximo, depois da Melissa nascer. Agora, fico 40 dias. Nhaca.

Ontem fiz bolacha de aveia com chocolate. Era pra Melissa. Ela odiou. Snif snif snif. Quem comeu? A gorda. E o gordo. Hehhehehehe
Mas eu estou bem. Não estou passando meu limite de pontos. Agora que comecei a tomar refri light, fica mais fácil não sentir fome. Dá pra comer beeeeem mais...

Ahhh... eu tento, viu. Mas o refri... é sagrado. Não consigo viver sem.
E sorvete????
Ai... Ontem fomos ao mercado comprar o leite da Melissa e passamos pelo freezer do sorvete. Que vontaaaaade de pegar...

O meu problemaé falta de controle. Duas colheradas por dia não iam fazer mal. Mas não, quando eu pego o pote, tomo inteiro. INTEIRO. Vão 2 litros de sorvete direto pra minha barriga. Que horror....

E Pringles??? Jesuuuuuuus..... Eu AMO o Sour Cream & Onion.... Amo..... E vai um pote dos grandes logo depois do sorvete, na buena.

Ai... Enquanto tiver porcaria em casa, eu vou comendo. Esse é o meu grande problema...

18 de mai. de 2005

Lindezas... e irritações

Olha.... Olha... Ai...


Hoje acordei irritada. Isso porque o João acordou de 2 em 2 horas. E o moleque fica mais de 40 minutos acordado cada vez que acorda... isso quer dizer que eu dormia 1 hora e 20 min entre mamadas.
Mas, a culpa não foi do João. Eu gosto quando ele acorda. Acho melhor do que eu acordar assustada porque ele não acordou.
O que aconteceu foi que o Bhuda acorda, vira pro outro lado e dorme.
Isso me dá um ódio...
E o que me deixa mais irritada é que eu não consigo acordar o homem pra trocar a fralda do João. Não consigo. Ah... o homem acorda cedo e vai trabalhar, chega em casa 14 horas depois, me ajuda a colocar a mesa, a dar banho nos pequenos, me leva no mercado,... E ainda vai acordar de madrugada pra trocar fralda?

Mas eu sou irracional com sono. E hoje estou com sono.
Eu odeio ter sono.

...

17 de mai. de 2005

Pesagem....

Eu ia me pesar, no sábado, na consulta com o dr. Jorge.
Queria pesar lá, já que foi a única balança que me pesou antes do regime, durante a gravidez e depois do parto.

Massss... minha consulta foi desmarcada. Ele tinha dois partos pra acompanhar.

Aí, não pesei. Até quis me pesar em balança por aí, mas.....

Resposta

Bom, eu sou a moça com a faixa branca na cabeça.
Coisa feia, né. Cada foto....

Fora isso....

Meu Deus. É incrível como coisinhas minúsculas e bobas fazem o nosso coração explodir de tanto amor....
O João riu e "falou" comigo, hoje, pela primeira vez.
Ai, que lindo...

A Melissa, quando falou comigo pela primeira vez, foi mais ou menos assim, também.
Ela estava deitada na cama, eu do lado dela, ela falou "ouuuuu". Foi tão gostoooooso...

A gente descobre cada coisinha tão linda na vida, depois que tem os filhos.
A gente descobre que tudo é mais bonito do que a gente sabia. Tudo muito melhor, mais colorido, mais bonito.
Mas a gente fica mais medroso, mais cauteloso, mais neurótico.

Ai... como vale a pena....

16 de mai. de 2005

Como prometido....

A foto do uniforme.
Aqui eu tinha uns 10-11 anos, já.


Lindonas, principalmente as roupas das professoras, hein?
De brasileiras, eu e a professora da esquerda.
Quem sou eu? Quem?
japonês é tudo iguaaaaal...

14 de mai. de 2005

Japão ll

O pior do Japão é o preconceito.
Todo lugar, seja shopping, mercado, livraria, tem uma placa em várias línguas (português, malasiano, tailandês, coreano) com alguma coisa mais ou menos assim: "Você está sendo filmado.". Agradável, né?
Eu detestava sair com a minha mãe. Ela nunca se acostumou lá e continuou usando as roupas de "brasileira". Então, sempre que a gente saía, algum segurança seguia a gente o tempo todo. Uma bosta.
Tinha brasileiro espancado no meio da rua, a turma merda da escola que vivia me excluindo, colocavam barata no meu sapato...
Ainda bem que a gente vivia num lugar que tinha bastante brasileiro.

Eu fiquei lá 2 anos e meio, 3 anos. Aprendi bastante coisa, sim. Sei ler e escrever japonês (falar... muito mal e muito devagar. Mas, se precisar...), aprendi a tocar flauta, aprendi que eu posso me virar sem ter amigo nenhum, mesmo, comecei a ter pavor de japonês (pouquíssimos amigos meus são).
Ah, e eu descobri que aprendo línguas muito fácil. Depois que voltei, fui fazer curso de Inglês e foi muito fácil. Hoje, já estou bem enferrujada, mas....

Teve uma vez que a gente foi pescar: eu, minha irmã, minhas primas, meus pais, meu tio Bozó e tia Helena, meus avós maternos.
Quando a gente tava indo embora, tava meio escuro. Meu vô, que nunca foi exemplo de cuidado, entrou no carro errado (lá ninguém trava carro). entrou, sentou e ficou esperando.
Eu comecei a rir, que não me agüentava. Aliás, todo mundo. Mas eu me dobraaaava de tanto rir.
Aí veio o dono do carro e começou a xingar e ir atrás do meu vô. Aí, meu tio começou a ficar bravo, quase teve uma guerra.
Mas, venhamos e convenhamos, se alguém entra no seu carro, qual o primeiro pensamento? Pra mim, a reação do japonês foi normal e bem típica (deles). Eu ligaria pra polícia, mas...

Ah, tem mais uma coisa do Japão: todos os nossos móveis eram made in lixão. Pois é, a japonesada jogava tudo fora. A gente tinha 2 TVs, vídeo cassete, geladeira, rádio, toca CD, aquecedor, uma mesinha com aquecedor debaixo... tudo do lixo. Uma beleza!
Claro que eu morria de vergonha, mas adorava ir junto no dia de lixo, fazer a catação.

O mais marcante, pra mim, é a falta de higiene do pessoal. Ninguém escova dente depois do almoço, ninguém troca a água do ofurô por semanas (mesmo que 15 pessoas entrem todos os dias), o pessoal lá tem piolho que é uma beleza. Isso porque é primeiro mundo. E tem nojo de dividir copo. engraçado, né? Eu tomava chá no mesmo copo da minha irmã na buena. Eles morriam de nojo.
Uma vez, fomos eu e minha irmã com meus avós paternos na casa de um parente, lá. Japoneses, claro.
A "privada" era um buraco no chão. A gente tinha que acocorar e fazer lá, mesmo, sem lugar pra segurar, nada. E ficava acumulando os dejetos sei lá por quanto tempo.
E banho?? Tinha um ofurô. Aquela água cheia de pele, escama e sei lá mais o quê... E não tem chuveiro. Eu e a minha irmã tomávamos banho com a água de uma torneirinha, gelada, mesmo. Cruzes. Que nojo.
A gente ficou 3 dias sem usar o banheiro. Sem xixi, nem nada. Fomos num shopping, um dia, e foi lá, mesmo. Que horror.

Mas tinha a parte boa. A gente podia ficar com a porta aberta a noite toda que ninguém entrava, nada. Eu podia sair sozinha, sem medo. Isso era legal.
O ônibus passava no horário certinho: se estava escrito na placa (sim, tinha uma placa em cada ponto, com os horários todos) 7:32, 7:32 o ônibus passava. E a passagem era assim: quanto mais longe vai, mais cara fica. bem legal. Não tem cobrador. Era uma caixinha que conta o dinheiro sozinha, do lado do motorista.

As ruas eram limpas... Mas a mão é contrária. É mão inglesa. E o volante também é do lado contrário. O bom é que os câmbios são automáticos.

Sem dúvida, tenho lembranças boas. Mas... a maioria....

13 de mai. de 2005

Japão

Eu morei um tempo no Japão. Eu fui com 9 anos, logo depois da eleição Collor x Lula.

Eu, apesar da minha avó ser japonesa, nascida lá, e do meu avô ser surdo e só falar japonês, não sabia falar nada além do "arigatô" e do "sayunará".
Fomos meus pais, eu e minha irmã, minha avó e meu avô.
O irmão da minha mãe, meu tio Bozó, já estava lá com a esposa, as filhas e meus avós maternos.
A gente morou juntos um tempo.
Essa fase foi legal. A gente andava de bicicleta, brincava, ia passear... o dia todo. A gente até tentava aprender japonês, eu aprendi a escrever meu nome, mas não entendia nada, ainda. Até abril, que é quando começam as aulas lá, a gente continuou nessa mamata.
Aí veio. Escola... que horror. Lá, escola é período integral. Imagina ficar em um lugar, 8 horas por dia, sem entender uma palavra sequer? Era assim. Eu não sabia onde era o banheiro, nem como perguntar.
Era muito diferente. Era um professor só, pra todas as matérias. Quando dava hora do almoço, uma turma de alunos tinha que ir buscar as panelas, os talheres, os pratos, o leite. E tinha que servir. Era uma semana cada grupo.
E comia aquela comida esquisita, que a gente não sabe o que é e nem sabe perguntar, toma o leite, leva a louça pro balde. A turma que serviu pega a louça, leva até à cozinha.
E logo depois do almoço, 15 minutos de descanço. A minha hora favorita do dia. Ficava olhando pela janela, sem ouvir nada, sem falar nada...
Mas, como tudo que é bom dura pouco, depois do descanço tinha a hora da limpeza. Cada grupo ia limpar um lugar: banheiro, sala de aula, quadra, jardim... Era o inferno.
Aí voltava a aula. E casa.
Eles tinham muita frescura: não pode usar brinco, não pode levar nada além do material pra escola (tipo bala, revista, carta, nada), pode levar uma garrafa térmica com chá, mas só sem açúcar, tem que levar um lencinho de pano e um pacote de lencinho de papel todo dia, tem que ir e voltar da escola pelo caminho determinado pela escola, com um grupo de pessoas que moram na mesma região, não pode parar no meio do caminho pra nada, se faltar o professor liga pra casa, saber o que está acontecendo...

Uma hora, a gente acostuma. E aprende a língua. Aí a coisa fica mais fácil. Tinha uma amiga, a Tomomi, que ainda manda e-mail, foto, carta.
Chegou uma hora em que ninguém conseguia dizer se eu era japonesa ou brasileira. Eu só falava japonês, pensava em japonês, sonhava em japonês.

Nunca gostei de lá.

Uma vez, fui no dentista com a minha mãe, pra tentar traduzir pra ela o que o dentista tava falando. Eu não sabia traduzir nem entendia um monte de coisas. O cara gritou comigo. Bobão.
Saúde, no Japão, é uma merda. O exame de vista é daqueles, com as letras num papel, que vão ficando menores. Uma beleza.

Teve uma outra vez, que eu tava indo pra escola, de chapéu amarelo (posto foto outro dia, quando achar uma) e terninho (o uniforme) e tropecei no guarda-chuva que estava pendurado na minha mochila vermelha (padrão: vermelho=menina, azul=menino).
Caí feio, ainda fiquei escorregando pelo chão de pedras. Resultado: hospital.
Chegando no hospital, o médico perguntou se eu tinha sido atropelada. hhahahahahahahahha. Pra ver como foi feia, a coisa.

No comecinho, nos primeiros meses (sim, meses) de aula, minha mãe e minha avó paterna ficavam no pátio da escola, esperando a gente. O dia todo.
Elas eram meu refúgio. A única coisa que me confortava naquele lugar.

Quando minha avó paterna morreu, lá no Japão, a gente teve que cremá-la. Lá, todo mundo é cremado, queira ou não. Aí, o homem perguntou quem ia pegar os ossos e colocar na caixinha. Como eu era a querida, adivinha quem teve que fazer?
Ah, pelo amor de Deus... Eu tinha 10-11 anos! Tive pesadelo por uma semana.
E depois, os ossos ficaram em casa até meu vô voltar pro Brasil, pra enterrar.

Meu vô voltou, algum tempo depois viemos eu, minha mãe, minha irmã e minha vó e meu vô maternos.
Ai, que horror. Viemos de Korean Airlines, porque era a mais barata. Acho que foram 3 dias de viagem. E as aeromoças eram estúpidas porque eu não entendia Inglês. Snif snif snif snif.
Minha mãe brigou com uma delas, porque ela perguntou (provavelmente) "Chicken or fish?" E eu não entendi. Ela jogou a comida na mesinha. Aí, minha mãe heroína brigou. Hhehehehehehehehhehe. Sempre me salvando.

Ah... tem duas coisas de lá que me dão saudades: doce e mangá. Ahhhhhh.... Que saudades. Os doces... O sorvete do shopping Hunter, que delícia!!!
E os mangás... Toda semana eu tinha um novo... Aqui não dá. Sai muito caro...
Mas eu ainda compro, de vez em nunca, lá na Liberdade.

Mas é só. De lá, mais nada.

Dermatologista.....

Hoje fui numa dermato, atrás de um tratamento pra estria.
Segundo ela, não tem.
Snif snif snif snif.
Eu tô parecendo uma zebra. Sério, mesmo.
Estria da barriga até o joelho. Linda.

Ai, que horror..........

Masssssssss.... parar de amamentar só pra tratar as estrias... Não paro!
...

12 de mai. de 2005

Chata, eu?

Jesus... Será que eu sou muito chata?
Faz 6 meses que a gente mora aqui em Vinhedo.
Em 6 meses, eu tive uma faxineira e 3 empregadas.
A faxineira vinha 1, 2 vezes por semana, não me lembro bem. Mandamos embora porque ela faltava porque estava com cólica, porque estava chovendo...
A primeira empregada durou 2 semanas. Mandei embora porque fui reclamar com ela e ela gritou comigo.
A segunda durou 2 meses. Do nada, ligou aqui em casa, no sábado véspera do dia das mães, dizendo que não ia mais voltar.
E a terceira começou hoje.
O problema sou eu ou são elas?

11 de mai. de 2005

Lembrando do passado...

Atendendo ao pedido da minha queriiiiiiida e amada amiga Lê Mikata (hahaha, eu tinha que lembrar e tornar público), resolvi escrever um pouco sobre o meu passado.
Mas vou fazer sem ordem, escrever sobre coisas que foram importantes, aos poucos, misturando com as coisas que eu estou vivendo agora.

Já que a idéia foi da Lê, vou começar escrevendo sobre a facu, as coisas boas e as ruins...

Entrei na faculdade de veterinária da USP, depois de dois anos de cursinho, mas não lembro em que ano. Acho que foi em 2001.
Eu era bem tapada, tímida. Já namorava o Bhuda.

No dia da matrícula, não quis ir sozinha. Não sabia como chegar, na verdade. E tinha medo.
Como entrei na segunda chamada (hihihihihi), peguei bem o dia do trote.
Fomos eu, meu pai e minha mãe. Minha mãe, toda orgulhosa. A filha tinha entrado na USP.
Fui fazer a matrícula: assina aqui, ali, escolhe as matérias, vê isso, entrega documento, falta isso, isso não precisa.
Aí acabou! Eu estava matriculada.
Foi descer a escada do prédio (a secretaria era no segundo andar) que veio um menino (não lembro quem era) e perguntou se eu era a Thais. Eu tremi. Estava aterrorizada. Estava na época dos trotes violentos e tal.
Respondi e ele me puxou. Aí veio um monte de gente em volta de mim. Um monte. Todos veteranos. E eu não sabia. Quer dizer, achava que eram, mas não tinha certeza.
Aí, escolhe apelido: não sei o quê? não, já tem. E pararará? Ah, muito comprido. Ou! Como era o nome da menina dos ThunderCats? Quê? A menina, filhote! Era WillieKit ou Williecat? sei lá.
E pergunta pra todo mundo que estava em volta. Eu estava no meio, mas nem lembraram. Eu também não sabia.
Ah, tanto faz. Fica Williekit. E escreve nome na coleira. E coloca coleira no meu pescoço. E escreve meu "nome" na testa.
E a explicação "Agora, seu nome não é mais Thais. É Williekit. Se alguém te perguntar, é Williekit. Certo?"
"Certo."
E estou liberada. Acabou??? Ufa...
E vou procurar minha mãe e meu pai. Aí vejo minha mãe com um filhote de cachorro no colo. E adotou. O nome? Williekit. Coitada. Era uma fêmea, vira lata, que tinha sido abandonada lá com a irmã. Ia ser sacrificada.

No dia da gincana, tive que ir. Comprei o Kit Bicho, que vinha camiseta, revista, caneca. Toda feliz. E com a coleira no pescoço.
Aí fizeram a gincana, a gente tinha que correr pra lá e pra cá, fazer um monte de babaquice. Foi divertido.
Mas derrubei minha caneca. Snif snif snif. Quebrou.

Conheci um monte de gente. Um monte, mesmo. Não lembro o nome da metade.

Tenho saudades de estudar. Sinto falta, mesmo. De sentar, ler, entender, não entender, procurar outro livro, ficar quieta, só lendo, lendo, lendo.
Minha meta é, quando o João fizer 1 ano e meio, 2, vou voltar a estudar. O quê, não sei. Mas volto.

Mas sinto mais falta ainda de almoçar, seja no ICB, seja no shopping Continental com a Lê, a Pira, o Bruno, o Lu. Era muito legal.
Meninos, ainda gosto muito de vcs.... De pensar que já são quase veterinários, mesmo...

Ahhhh... teve um dia que a gente foi dançar forró no KVA. A Lê ainda não existia na turma. Existia uma turma muito da falsa, que acabou se separando, lógico. Foi muito legal, apesar de tudo. Dancei muito (sim, forró. Uau.... Ainda ADORO dançar. Mas dançar com a Melissa não é a mesma coisa. A gente tem que dançar com quem sabe, que daí a pessoa te leva. Você nem precisa saber.), ri muuuuuuuito. E não bebi. Sou careta desde essa época.

Teve a vez que a gente teve que ir pra Pirassununga... Foi legal, mas foi chato. Teve seus dias. Eu vi o Bruno de óculooooosss. E dormi com a pernona em cima do menino que eu não lembro o nome. O apelido dele era o nome do amigo do Bart dos Simpsons. Não lembro qual era.

Mas as lembranças mais engraçadas ficam por conta da Pira. Ô, menina atrapalhada! Pior que eu! Ri muuuuuuuuuuuuuito por causa dela. Era muito engraçado. Muito.
Ainda fico rindo sozinha quando eu lembro do dia que ela pegou a blusa da Lê, jogou a pasta que estava carregando no chão e foi embora. Hahhahahahhah

O Bruno era o inteligente da turma. Não pegou DP (que o resto pegou no primeiro semestre. Bioquímica.....), fazia resumo, emprestava caderno pra gente xerocar, fzia estágio daqui e de lá... Até hoje, é o mais encaminhado, apesar desses estágios estarem fazendo mal pra ele.

A Lê é uma fofa. Tem um gênio muito parecido com o meu. A gente se dava bem por isso: quando uma queria falar mal de alguém, a outra concordava plena e sinceramente. E a gente falava besteira pra caramba... Coisas que os outros ficavam até sem graça de ouvir. Me dava carona até o metrô... A gente almoçou muito juntas...

Tem coisas que eu não sinto saudades: das horas que eu passava em ônibus/metrô/esperando e da pensão.
Eu ficava 3 horas no caminho de ida e 3 no de volta. Uma b*sta. Eram 10 minutos de caminhada até o ponto de ônibus, 10 minutos esperando o ônibus na fila (senão não sentava), 40-90 minutos do ponto até o metrô Armênia, 5 minutos de caminhada até entrar no metrô, 10 minutos até a Paraíso, 10 minutos andando pra pegar o trem pra Vila Madalena, mais 15 minutos até a Vila Madalena, meia hora esperando o ônibus e meia hora - cinquenta minutos de ônibus.
Era mais ou menos isso.

Aí fui morar na pensão. O Bhuda foi junto.
Quando o Bhuda começou a ir ficou legal, que a gente ia jantar fora, ficava vendo TV até tarde, eu não ficava sozinha.
Quando ele não ía... Era o horror....

No geral, a facu era legal.
Não aprendi nada, mas era legal.

Tô esperando a formatura desse pessoal....

10 de mai. de 2005

Que droga!

Escrevi um post enooooorme pro dia das mães e ele se apagou.
Então, vou só dizer o básico, bem rápido:
Obrigada pra todas as mães que ajudaram a me formar:
Minha mãe, Meire

Que, além de uma grande mãe é uma vovó daquelas (não daquelas que cozinham, mas...)

Minha vó paterna, Miyuki, que faleceu em 94, mas que foi uma das pessoas que mais cuidou de mim

Minha avó materna, Thereza, que ajuda, do jeito dela, sempre e sempre.
E que é uma bisavó muito fofa.

E minha irmã pentelha. Sabe o que dizem: ruim com ela, pior sem.


Mudando completamente o assunto, como é fogo manter a dieta em dias de "festa".
Jesus, fiz feio demaaaais. Comi no Outback no sábado no almoço, jantei macarrão, almocei costelinha de porco, madioca frita no sábado. Ainda comi bolo, pudim.... Que horror. Nem contei os pontos.

7 de mai. de 2005

Um mês..... E já não é mais um recém nascido...

Meu João faz um mês hoje.
Ainda é um bebezinho, assim como a Melissa. Mas não é mais um recém nascido.
Ai... Já até sei. Estou com saudades da barriga, dele todo molengo, da Melissa bebezinha.

E... Bom, outro filho, agora, só quando os dois estiverem grandinhos. Grandinhos, mesmo. Tipo 10, 15 anos.
Ahhh, que saudadessssssssss...... E olha que foi só um mês.....

Mas tudo bem.... Quando a gente encomendar o terceiro, vamos aproveitar pra ter o quarto. Hahahhaa... Ai... Se criar filho fosse um pouco mais barato... Teria uns 6.
Mas me contento com quatro.

Ainda tenho que fazer faculdade, um curso, arrumar um emprego meio período... Depois vemos quando e se vamos, mesmo, ter os próximos dois filhos.
Ah, fala sério. Tanto eu quanto o Bhuda ainda vamos ser super novos, com 33-38 anos.
Acho que dá.
:oÞ

6 de mai. de 2005

Estresse.

Ontem foi um dia daqueles.
Melissa deu vários ataques, chorou o dia todo.
Foi a primeira vez desde que o João nasceu. Aliás, desde muito antes.
E eu, claro, briguei com ela.
Quando ela jogou o pratinho com a comida no chão, eu estressei. Tirei a pequena do cadeirão, coloquei no chão e mandei deitar, que ela não ia mais comer.
Ela começou a chorar sentiiiiida...
Eu olhei aqueles olhinhos cheios de lágrimas e fiquei com o coração quebrado. Mas resisti. Deitei ela no colchão e fui limpar a bagunça. Ela veio atrás, chorando mais ainda.
Ontem era um dia em que eu merecia um calmante e um banho sozinha.
Mas, claro que não. Ainda fui contar pro Bhuda as artes da filha e as minhas broncas com os olhos cheios de lágrimas e o coração apertaaaaado....
De noite, ela acalmou. E eu vi, de novo, que ela é tão carinhosa... Não agüento...

Eu sou apaixonada. Mas eu preciso de uma hora sozinha.

Acho que não agüento tudo isso de tempo longe deles.

Ah, resultado do dia?? 511 pontos. Só 61 a mais do que eu tenho. Ai, que horror.

5 de mai. de 2005

Sobre o nascimento do João e da Melissa

O que eu posso dizer?
O nascimento da Melissa foi extremamente importante na minha vida, por dois motivos: eu ganhava uma bonequinha linda e estava com a vida transformada.
A vida se transforma depois do nascimento de um filho, sim. Mas a minha se transformou porque eu comecei a ver as coisas com um outro olho.
Sempre fui bem geração Coca-Cola, nada natureba. Mas aí fui começando a descobrir que nem tudo que é de última geração é legal.
Putz, consulta de 15 minutos com um médico que vai ser o homem que vai trazer seu filho ao mundo exterior? Ou com a pessoa que vai te ajudar a cuidar da saúde do seu filho? Muito pouco. Se a gente liga por algum motivo, o médico nem sabe quem é você e fala o básico: Tylenol. Pra tudo.
Tylenol, antibiótico, antiinflamatório... E, na maioria das vezes, as coisinhas são curadas com uma simples homeopatia. O remédio é muito mais gostoso, as crianças adoram. O difícil é arrumar um homeopata bom, perto de casa.
Isso tudo fora a comida, que eu tive que dar uma melhorada quando a bichinha começou a comer.
E eu, que era doida pra fazer 500 cirurgias plásticas, fiquei com medo. Enfrentar anestesia, bisturi, antibiótico, de novo? Não sei, não....
E a luz final chegou quando o João nasceu, do jeito mais natural possível. Assim como as mulheres pariam antigamente, num momento cheio de magia, amor. Num lugar gostoso, conhecido, aconchegante. Com pessoas amadas, queridas, conhecidas. Com a Melissa.
Não tive nenhuma intervenção. Nenhuma. Nenhum corte, nem bolsa d´água estourada, nem anestesia, nada. Doeu. Bastante. Mas foi muito bom. Não existe dor melhor!
Sinto muito pelas mulheres que preferem "não sentir dor" na hora do nascimento de um filho. Existe coisa mais bonita do que um momento como o parto??? Mãe e filho trabalhando juntos pra um único fim, sem a interferência de ninguém. A gente sente o bebê, o nosso corpo. A gente sabe o que fazer, exatamente, e quando fazer. E, quando a gente acha que não dá mais, ele nasce. Lindo.
A dor pós-cesárea é diferente. Você já tem um bebê pra cuidar. E é uma dor que veio de um corte. E demora pra passar. Não dá nem pra levantar pra trocar a fralda do bebê de madrugada. É fruto do nascimento de um filho, sim. Mas de uma cirurgia, também. Você não pode fazer nada. É tomar um analgésico e esperar passar.
Hoje, eu realmente sou diferente. Morria de medo de dor. Qualquer dor. Hoje, sei que as dores não são de todo ruins...
Mas encarar outra anestesia.... Só se estiver muito feia, a coisa..........
E, no nascimento do João eu aprendi outra coisa, muito legal. Eu aprendi que eu posso gritar. E muito. E que isso faz bem. Agora agüentem, que a Thais quietinha, que ficava quieta pra não causar confusão foi embora.....

4 de mai. de 2005

Oração da Mulher

"Senhor, me ajude a nunca desistir de ser mulher. Coloque um espelho no meio do meu caminho entre a lavanderia, o supermercado, o sapateiro, o colégio e a locadora. E que, ao me olhar, eu goste do que veja. Não deixe que eu passe uma semana sem usar um batom bem vermelho, uma bota bem alta ou um jeans bem justo. Proteja meus cachos do vento e os brincos e anéis dos olhares invejosos.

Nunca deixe faltar na minha vida comédias românticas e boas depiladoras. Deixe que eu fecho os registros e as janelas. Mas, por favor, abra algumas portas. Nem que seja a do carro. Se eu estiver com vontade de chorar, faça com que eu chore um dilúvio. E que tenha saído de casa sem pintar o olho. Para cada dia de TPM, me dê uma vitrine com sapatos lindos.

Já que eu nunca pedi milagres, faça que minhas celulites sejam ao menos discretinhas. Me dê saúde, tempo livre, silêncio. E que nunca falte O.B. na minha bolsa. Nos engarrafamentos, faça com que eu ligue o rádio e esteja tocando minha música preferida. E que eu lembre da letra para cantar. Dê forças para eu insistir que meus filhos comam salada, digam "por favor" e "obrigado", limpem a boca no guardanapo, façam as pazes e puxem a descarga. Cegue meus olhos para as sujeiras nos cantos e os brinquedos no meio da sala - eles vão estar sempre lá, isso eu já vi.

Ajude para que eu chegue do trabalho e ainda consiga brincar, ver desenho, contar história, fazer cosquinha, pintar dentro da linha preta. Ou fazer só uma dessas coisas. E se eu não tiver a menor condição de me manter em pé, faça com que meu filho chegue dormindo da escola. Em dias difíceis, me dê persistência para seguir na dieta.

Faça com que eu não esqueça de ligar para os meus pais e meus amigos. Dê firmeza para os seios e para a hora do castigo. Ajude para que o meu trabalho não seja bom somente no dia do pagamento.

Proteja minhas poucas horas de sono e não me julgue mal caso eu não acorde no meio da noite para cobrir meus filhos. Não deixe que a minha testa fique tão franzida a ponto de parecer uma saia plissada. E eu, uma louca estressada. Faça com que o sol seja meu personal trainer, meu complexo de vitaminas, meu carregador de bateria - mas quando eu pedir um diazinho de chuva, não pergunte por quê.

Para cada batata quente no trabalho, me dê um café recém-passado. Entenda quando eu rezo para cancelarem uma reunião - não é gastar reza à toa, pode ter certeza. No meio de tudo isso, faça com que eu ache tempo para virar namorada de novo, ir no cinema, jantar fora, beijar na boca, dormir abraçadinha. Ilumine o espelho do banheiro e proteja minhas pinças, meus cremes e segredos.

Ajude a não faltar gasolina, não furar o pneu, não arranhar a calota. Afaste os motoqueiros do meu retrovisor.

Senhor, por pior que seja o meu dia, faça com que ele termine, e não eu."


Achei ótima!

3 de mai. de 2005

Regime

Ai, caramba... Regime é muito difícil.
Eu vivi de regime a minha vida toda. Claro que era bem meia boca: eu maneirava por 2 dias. No terceiro, se tinha vontade de comer chocolate, devorava uma barra de 2 kg. E aí, bye bye regime.
Mas nunca liguei, porque nunca fui gorda. Tenho 160 cm de altura e sempre pesei entre 53-55 kg. Estava bom. Mas aí comecei a namorar... e cheguei aos 60 kg. Ainda não ligava muito.
Na gravidez da Melissa, engordei 8 kg no total. Claro que em um mês já estava com os 60 kg. E em dois, já estava com os meus 53 kg. Mas como tudo que é bom dura pouco, eu engordei de novo, pros meus 60 kg rápido. Mas aí parava.
E, engravidei do João. Com os enjôos dos primeiros meses, emagreci pra caramba. Mas engordei muito mais depois. E, no total, foram quase 15 kg. 15!!
Aí ele nasceu. COm 3,300kg. E, na primeira consulta pós-parto fui feliz e saltitante me pesar. Nhaca. 68 kg. Não perdi naaaada. Ah, 5 kg. Mas foi o João, a placenta, a água... E só.
Agora estou eu, pela primeira vez na minha vida, fazendo regime de verdade. O regime dos pontos, que a minha querida amiga Soraia me ajudou a começar.
Já foi uma semana e meia. E eu continuo enorme. ENORME. Não entro nas minhas roupas. Ainda uso as roupas de grávida. Que horror.
O ruim é que eu não tenho balança em casa. E pesar cada vez em uma balança diferente.... Não é legal. A diferença é muito grande.
Ai.... e lá vou eu, fazer minha comida light. Tudo pra me manter nos 420 pontos. Isso porque eu estou amamentando.......

Começando....

Puxa, como é difícil falar sobre mim.
Faz mais de dois anos que eu só falo sobre gravidez, parto, filhos, amamentação, fralda, ....
E isso é complicado.
Se eu reencontro alguém que não tem filhos, fico completamente sem assunto. Não sei o que falar. Muito chato. Só as pessoas que gostam muito de mim, as pessoas que têm filhos ou as pessoas que amam meus filhos conseguem conversar comigo. O resto não tem saco (e quem pode culpar?).

Eu parei a faculdade no quinto, sexto mês da gravidez da Melissa. Aí fiquei em casa, chocando. E nunca mais saí. Depois desse último dia de faculdade, eu virei a mãe da Melissa. Agora, a mãe do João, também. Deixei de ser a Thais.

Então, esse blog é pra eu começar a ter uma vida além da maternidade. Pra tentar me entender, pra reclamar da vida, da barriga, das estrias, do marido. Eu quero voltar a ser a Thais, também. Sem deixar de ser a mãe.

Eu amo meus filhos, mais que tudo nessa vida, então, eles vão ser uma parte do blog (já que a minha vida não existe sem eles). Mas, vou escrever mais sobre as coisas que acontecem comigo, Thais. As minhas opiniões sobre coisas pequenas.
Então, quem quiser.... continue visitando.

Beijos