26 de jul. de 2006

Filhos

Tive uma conversa breve com a Pamela e me inspirei a escrever sobre o meu plano mais concreto: a adoção.

Quando eu e o Bhuda começamos a ficar sérios (no relacionamento), eu falei sobre o meu sonho de adotar uma criança. Ele respondeu que não, que de jeito nenhum, a não ser que a gente não pudesse.

Ano passado, retomamos o assunto. Eu falei sobre ter mais um, depois adotar. Ele disse que prefere adotar e depois ter o outro. Eu falei que adotar depois era legal, porque, caso a gente tivesse um menino, adotava uma menina. Aí ele veio, todo sério:
- Não acho certo. Filho é filho, vem do jeito que tem ser. A gente não escolhe nada ou então, não é filho.
Imaginem a minha cara.

Teve um ator que fez inseminação só pra escolher o sexo do filho (no caso, filha). Acho ABSURDO. Horrível.
O maior exercício da maternidade (e da paternidade) é de aprender a aceitar e respeitar os filhos do jeito que são. Amar a gente ama. Aceitar e respeitar são o x da questão.
Senão, em pouco tempo, vamos chegar no laboratório e dizer:
- Moço, quero um menino com os cabelos cacheados, mas não muito, olhos castanhos, grandes, boca do George Clooney, os dentes perfeitos, que durma a noite toda, seja calmo, inteligente, esperto e bom.
E quando a gente encontrar alguém fazendo alguma coisa errada, vamos pensar:
- Acho que ele foi concebido naturalmente.... Coitado.

Ah, vem cá, né. Qual é a graça nisso?

Um comentário:

Pammy Motta disse...

Caracas Thá acabou comigo...
Snif
Eu só acho que ter uma menina agora seria a realização de uma vontade que não é só minha, mais é claro que vou ficar babando e vou amar muito se tiver outro menino, desculpa se minha idéia te deixou tão brava, não foi a minha intenção :(
mais valeu pela bronca,
bjks Pam