eu nem lembrava mais quando era.
desde que saímos do brasil, não "comemoramos" a data.
aliás, mesmo quando estava no brasil, só lembrava por causa do tanto de propaganda que tinha.
quando a gente estava no japão, não tinha dia das crianças. tinha hinamatsuri - dia das meninas - e kodomo no hi - dos meninos.
mas era muito mais simbólico. a gente comprava um bolo e ia passear. simples.
agora que a gente está looooonge de todo mundo e sem pressão nenhuma pra comprar nada, hoho, desencanamos geral! não tem brinquedo, não tem presente, não tem nada.
presente PODE se ganhar no aniversário e no natal.
não que seja certeza.
mas me diga, o seu filho (a) precisa de mais um brinquedo?
os meus não.
me diga (2), o que você acha que seu filho iria preferir: um presente ou um dia com você, sem computador, tv, celular?
eu sei o que os meus iam preferir. a tv. haha.
não, brincadeira.
então vamos! nesse dia das crianças, pegue a bicicleta, uma sacola com sanduíches e água e uma toalha pra forrar no chão e vai pro parque. ande de mãos dadas com os filhos, olhe as nuvens, conte carros, piadas, histórias. imaginem a história de cada passarinho, de cada pessoa, de cada cachorro juntos. siga trilha de formigas, imaginem pra onde a nuvem, o avião, o passarinho, o vizinho vai.
o brinquedo quebra. estraga. perde. fica jogado por aí. vira lixo.
a memória de um dia bom, não. vai ficar pra sempre.
vamos dar pros nossos filhos o que mais vale: nosso tempo.
e menos dinheiro.
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quer mais ideias, motivos e tudo o mais pra não dar brinquedo pros seus filhos?
visite!
post que faz parte da campanha do Infância Livre de Consumismo, especial dia das crianças. hoho.
3 comentários:
Isso de dia das crianças também me deixa angustiada! Quero muito ensinar meu filho a não ser consumista, mas isso aqui no Brasil é tão difícil! Não sei como vou fazer para lidar com isso enquanto ele estiver convivendo com outras crianças mega consumistas na escola. Espero ter sabedoria para ensiná-lo a não ser assim.
Beijos!
Concordo com você, e concordo também com o que a Maíra disse aqui em cima. Espero que quando eu tenha os meus, tenha sabedoria para passar para eles o valor da vida, e não o preço.
Adoro, Thaís, o jeito como vc vê e faz as coisas!
Simone, de Botucatu
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